
Um lugar paradisíaco na serra, com uma mata verde acolhedora, onde se ouvia à noite apenas o canto dos pássaros e acordava-se com o sereno caindo sobre o grama. Esse é o cenário que dois moradores do Vale do Cuiabá, que estavam fora, descrevem de uma das áreas mais devastadas de Itaipava, distrito de Petrópolis, na Região Serrana do Rio, antes da tragédia.
“O que é isso gente? Não posso acreditar que a minha terra ficou assim. Eu construí minha vida aqui e jamais pensei que fosse encontrar esse lugar dessa maneira. É uma tragédia, meu Deus”, desabafa, incrédulo, o produtor rural Paulo José Vieira, de 61 anos.
Com problemas nos rins e nos pulmões, Paulo foi internado na terça-feira no Hospital Alcides Carneiro, em Correas, um dia antes da tragédia, e só recebeu alta na segunda-feira (17), quando começou a fazer o levantamento dos prejuízos materiais e das mortes de amigos e familiares.
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