terça-feira, 18 de janeiro de 2011


Ao chegar no Alto do Cuiabá, área de condomínios luxuosos e muitas pousadas, o auxiliar de enfermagem Fabiano Constantino, 34, depois de saber que seu irmão, que trabalha como caseiro de uma das propriedades, está bem, lamenta o estrago ao observar o cenário caótico do lugar onde cresceu e fez tantos amigos que estão desaparecidos.

“Do que a gente viu aqui, aquela coisa bonita, onde todos queriam ficar; aquele verde exuberante, aquela paz; tudo isso vai ficar só na saudade. Acabou. O paraíso acabou. Acho que ninguém vai querer continuar aqui para alimentar essa dor. É uma pena”, conta Fabiano, nascido e criado no Vale do Cuiabá, em Itaipava.

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