sexta-feira, 8 de julho de 2011

Falta coleta na Zona Leste.

Diversas ruas da zona Leste de Natal, sobretudo no bairro do Tirol, amanheceram tomadas de lixo nas calçadas. A Companhia Municipal de Serviços Urbanos (Urbana) admitiu, na tarde de ontem, que realmente houve um atraso na coleta do lixo doméstico e de casas comerciais, por causa de uma mini greve dos garis da empresa Líder, que não havia repassado a eles o vale-transporte do mês de julho.A Urbana informou, por intermédio de sua assessoria de imprensa, que a coleta só não foi feita na quarta-feira, dia 6, mas a partir de amanhã a serviço seria regularizada nas ruas por onde não passaram os caminhões coletores da Líder.

Segundo a Urbana, a Líder trabalha com seis caminhões no recolhimento do lixo da zona Leste, mas anteontem, só dois estavam fazendo tirando o lixo das calçadas por causa da mini greve. Embora a Urbana justifique ter sido essa a única causa para a paralisação da coleta na Zona Leste, na rua Severino Bezerra, perpendicular à avenida Hermes da Fonseca, o aposentado Arnaud da Silva disse que o  caminhão coletor "não passa a pelo menos dez dias".

Silva afirma que os moradores da rua estão sendo obrigados a jogar o lixo na rua, porque não pode aguardar a passagem do carro da Urbana com o lixo acumulado dentro de casa: "Tem a dengue ai".

Moradores da rua Alberto Silva também reclamaram da interrupção do serviço de limpeza urbana, mas no fim da tarde de ontem, um caminhão da Lider já passava por aquela artéria. Um gari disse que à noite também fariam a coleta do lixo deixado nas calçadas da rua Ceará Mirim, nos fundos do  Colégio Marista e também em frente a um terreno baldio, ao lado de uma clínica de olhos e da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL).

Porém, a situação mais crítica era na rua Joaquim Manoel, em Petrópolis, onde tambores de plásticos estavam esborrotando pela boca com o acúmulo de sacos de lixo. Na rua Nilo Peçanha, na subida para a avenida Getúlio Vargas, era a mesma coisa.

Ribeira

Já na rua Teotônio Freire com a rua Avelino Freire, por trás do posto Marpas, o problema era o alagamento causado pelas chuvas. Trabalhadores daquela área disseram que a situação da rua se agravou, inclusive quando  não chove, porque a construção de um prédio onde funcionou uma concessionária de automóveis, atingiu o lençol freático com a abertura das fundações e a água está sendo jogada por motobombas para o leito da rua.

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