A Justiça Federal acatou o pedido do MP-PR (Ministério Público do Paraná) para que Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, o Cadu, assassino do cartunista Glauco Villas Boas e do filho dele, Raoni, não fosse julgado. O crime aconteceu no dia 12 de março de 2010, em Osasco, na Grande São Paulo.
A determinação é do juiz federal Mateus de Freitas Cavalcanti Costa, que considerou Nunes inimputável. A decisão, proferida na última sexta-feira (27), ordena que o réu cumpra pena em hospital psiquiátrico por, no mínimo, três anos.
O laudo apresentado à Justiça Federal do Paraná mostrou que Cadu sofre de esquizofrenia paranoide, sendo incapaz de perceber a gravidade de seus atos. A doença teria sido agravada por causa do "consumo imoderado de substâncias alucinógenas, do fanatismo religioso e da crença no sobrenatural". No dia dos assassinatos, ele estava sob efeito de maconha e haxixe.
O crime aconteceu em 12 de março de 2010 diante da casa das vítimas, em Osasco, na Grande São Paulo. Durante a fuga, Cadu chegou a atingir com um tiro um policial federal. Isso fez com que o caso passasse a tramitar pela Justiça Federal.
Após ser preso, Cadu confessou o crime à Justiça. Ele disse que cometeu o crime em resposta a sinais religiosos. O jovem frequentava a comunidade religiosa liderada por Glauco.
Cadu deve continuar internado no Complexo Médico Penal, em Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, onde está desde o fim do ano passado.

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